domingo, 31 de março de 2013
sábado, 30 de março de 2013
Feliz dia dos jogos de mesa
Na data de hoje, dia 30 de março, é comemorado o dia internacional dos Jogos de Mesa. Jogos mesa, como vocês devem saber, não se restringem somente a jogos de tabuleiro, mas englobam também RPGs, jogos de cartas, de dados, miniatura e muitos outros; todos, obviamente, jogados em mesas.
Para comemorar o dia, diversas pessoas ao redor do mundo têm organizado eventos a fim de atrair curiosos e se divertir com os amigos -- o que é uma proposta bem legal. E caso você esteja fora do país, pode se utilizar do site tabletopday.com como ferramenta para encontrar uma dessas milhares de mesas criadas com o propósito de comemoração do dia, espalhadas pelos Estados Unidos, América do Norte e outros lugares.
E aí, vai comemorar o seu Table Top Day de que forma?
Para comemorar o dia, diversas pessoas ao redor do mundo têm organizado eventos a fim de atrair curiosos e se divertir com os amigos -- o que é uma proposta bem legal. E caso você esteja fora do país, pode se utilizar do site tabletopday.com como ferramenta para encontrar uma dessas milhares de mesas criadas com o propósito de comemoração do dia, espalhadas pelos Estados Unidos, América do Norte e outros lugares.
E aí, vai comemorar o seu Table Top Day de que forma?
terça-feira, 26 de março de 2013
Crossover: Mouse Guard vs. Pet Sematary
Sean McFarland é o artista por trás desse desenho super-maneiro, que mistura duas obras que admiro incontestavelmente: (1) Mouse Guard, quadrinho criado por David Petersen que conta a história de três ratinhos guerreiros (Saxon, meu favorito; Lieam e Kenzie) e as dificuldades que eles e outros de sua espécie têm em manter suas tocas e cidades livres de ameaças climáticas e predadores; e (2) Pet Sematary, livro escrito pelo mestre Stephen King, que conta a história de uma família estadunidense comum que fora morar próximo a um antigo cemitério indígena capaz de fazer criaturas mortas voltarem a vida; ou melhor, capaz de fazer seus corpos voltarem a se mover, servindo de invólucro para alguma espécie de entidade maligna.
domingo, 24 de março de 2013
O príncipe não é um bundão
Sério mesmo, ele não é. Por mais que tenhamos uma visão estereotipada de um filhinho mimado, os
príncipes medievais em sua grande maioria eram detentores de inúmeras perícias sociais e combativas – perícias que fariam inveja a qualquer clérigo ou guerreiro. Filhos da nobreza possuidores de grandes formações acadêmicas e religiosas, eram homens aptos à arte e à guerra. Suas posses englobavam imensas bibliotecas, excelentes equipamentos para treino, dinheiro para os melhores professores de combate e, entre outras, dinheiro para não precisar trabalhar (o que lhe conferia tempo hábil o suficiente para práticas de caça, esgrima, etiqueta etc.).
Então, por que damos aos príncipes um caráter de idiota? Na verdade, ao contrário disso, eles poderiam dar grandes personagens e vilões, principalmente daqueles que movimentam enormes massas de soldados e esmagam províncias e condados sem dó nem piedade – e que se mostram altamente mortais num combate corpo-a-corpo (contra todo o grupo, diga-se de passagem).
Uma realidade triste.
Sim, caro amigo, o príncipe é virtualmente melhor que o seu personagem. Não!, não tente discutir comigo, ele é!, acabou. Veja: ele não possui a pele castigada e cicatrizada como a de um guerreiro; é mais apresentável socialmente que todo o elenco masculino do grupo junto; tem acesso aos melhores equipamentos e professores do reino, além de treinos particulares com os mesmos; tem acesso às melhores literaturas e conhecimentos disponíveis no mercado; é dono de uma fortuna que se confunde com o erário da nação; é auxiliado por grandes homens, e vários outros lances legais que nunca sonharemos em ter etc. Então, o que torna, efetivamente, o seu guerreiro nível 1 melhor que o engomadinho real que não é um engomadinho real mas sim um desvirginador nato?
Você.
príncipes medievais em sua grande maioria eram detentores de inúmeras perícias sociais e combativas – perícias que fariam inveja a qualquer clérigo ou guerreiro. Filhos da nobreza possuidores de grandes formações acadêmicas e religiosas, eram homens aptos à arte e à guerra. Suas posses englobavam imensas bibliotecas, excelentes equipamentos para treino, dinheiro para os melhores professores de combate e, entre outras, dinheiro para não precisar trabalhar (o que lhe conferia tempo hábil o suficiente para práticas de caça, esgrima, etiqueta etc.).
Então, por que damos aos príncipes um caráter de idiota? Na verdade, ao contrário disso, eles poderiam dar grandes personagens e vilões, principalmente daqueles que movimentam enormes massas de soldados e esmagam províncias e condados sem dó nem piedade – e que se mostram altamente mortais num combate corpo-a-corpo (contra todo o grupo, diga-se de passagem).
Uma realidade triste.
Sim, caro amigo, o príncipe é virtualmente melhor que o seu personagem. Não!, não tente discutir comigo, ele é!, acabou. Veja: ele não possui a pele castigada e cicatrizada como a de um guerreiro; é mais apresentável socialmente que todo o elenco masculino do grupo junto; tem acesso aos melhores equipamentos e professores do reino, além de treinos particulares com os mesmos; tem acesso às melhores literaturas e conhecimentos disponíveis no mercado; é dono de uma fortuna que se confunde com o erário da nação; é auxiliado por grandes homens, e vários outros lances legais que nunca sonharemos em ter etc. Então, o que torna, efetivamente, o seu guerreiro nível 1 melhor que o engomadinho real que não é um engomadinho real mas sim um desvirginador nato?
Você.
quinta-feira, 21 de março de 2013
Guerra dos Tronos vs. Senhor dos Anéis
Não fui eu quem fez o levantamento, como vocês vão ver ao final, mas achei interessantes as comparações e também muito legal a arte -- a despeito de copiar Magic the Gathering. Não concordo com todas as afirmações, mas, é bem bacana mesmo assim. Veja:
terça-feira, 19 de março de 2013
Contratando subordinados
Quando um automóvel apresenta um defeito, é de vital importância procurarmos um bom profissional a fim de solucionar os problemas. Contudo, não são raras as vezes que acabamos deixando de procurar a orientação e o trabalho de um especialista para dar lugar aos serviços de um "profissional" menos gabaritado. Os motivos que nos levam a fazer isso podem ser diversos, mas comumente essa busca menos especializada ocorre quando nos falta dinheiro ou quando queremos economizá-lo. O resultado disso é um serviço que, digamos, "dá pro gasto", e o problema de o serviço dar apenas "para o gasto" é que, no futuro, essa solução menos criteriosa pode se tornar uma dor de cabeça num pulo.
O mesmo também pode vir a ocorrer nos jogos de RPGs, quando falamos de contratados e subordinados (os famosos hirelings). Normalmente mais usados em jogos solos ou com poucos PJs, os hirelings são procurados para satisfazer a falta de mão-de-obra no grupo. Suas funções são mínimas e de baixa complexidade, girando frequentemente em torno de objetivos como "atacar", "defender" e auxiliar o grupo de forma geral. Levando-se em conta que não são heróis nem aventureiros, não é de se esperar que pratiquem atos de heroísmo, a despeito de uma boa promessa de recompensa poder os induzir a atuar de forma suicida. Os arquétipos são de beberrões, brigões e valentões; soldados proscritos, bandidos e até mesmo expatriados sem caráter com nenhuma forma de subsistência garantida. Para alguns deles, seguir heróis em atividades insalubres parece ser bem mais prazeroso do que verdadeiramente é ("uma fonte de lucro fácil").
Mas até onde vai a utilidade destes subordinados?
O mesmo também pode vir a ocorrer nos jogos de RPGs, quando falamos de contratados e subordinados (os famosos hirelings). Normalmente mais usados em jogos solos ou com poucos PJs, os hirelings são procurados para satisfazer a falta de mão-de-obra no grupo. Suas funções são mínimas e de baixa complexidade, girando frequentemente em torno de objetivos como "atacar", "defender" e auxiliar o grupo de forma geral. Levando-se em conta que não são heróis nem aventureiros, não é de se esperar que pratiquem atos de heroísmo, a despeito de uma boa promessa de recompensa poder os induzir a atuar de forma suicida. Os arquétipos são de beberrões, brigões e valentões; soldados proscritos, bandidos e até mesmo expatriados sem caráter com nenhuma forma de subsistência garantida. Para alguns deles, seguir heróis em atividades insalubres parece ser bem mais prazeroso do que verdadeiramente é ("uma fonte de lucro fácil").
Mas até onde vai a utilidade destes subordinados?
segunda-feira, 4 de março de 2013
O medo do paladino
O Paladino não teme as trevas;
isso com certeza, não senhor.
Se retrocedesse o guerreiro – são tantos problemas!,
Já teria desistido de todo o terror.
A estrada lá fora, escura e vazia,
Só em su'alma a esperança a brilhar.
Toma sua espada em punho, é um flagelo!
Derrota o mal. Os males a curar.
O único medo do paladino, vos digo,
É um medo de todos, mas debatido por ninguém:
Nem praga ou doença, ou até negócios falidos,
O maior temor do paladino é ter seu coração de refém,
Pântanos, lugarejos, brejos ou urzal,
A morte preferiria a ser instrumento do mal.
Mas nem todos os demônios a que tu se opuser
Darão tanto trabalho quanto estas malditas que amamos chamadas [i]mulher[/i]!
isso com certeza, não senhor.
Se retrocedesse o guerreiro – são tantos problemas!,
Já teria desistido de todo o terror.
A estrada lá fora, escura e vazia,
Só em su'alma a esperança a brilhar.
Toma sua espada em punho, é um flagelo!
Derrota o mal. Os males a curar.
O único medo do paladino, vos digo,
É um medo de todos, mas debatido por ninguém:
Nem praga ou doença, ou até negócios falidos,
O maior temor do paladino é ter seu coração de refém,
Pântanos, lugarejos, brejos ou urzal,
A morte preferiria a ser instrumento do mal.
Mas nem todos os demônios a que tu se opuser
Darão tanto trabalho quanto estas malditas que amamos chamadas [i]mulher[/i]!
sábado, 2 de março de 2013
Palantíri, itens amaldiçoados (corrompidos)
No D&D, itens amaldiçoados sempre estiveram presentes, tendo seus conceitos advindos de famosos objetos da literatura fantástica, como a espada Stormbringer, dos contos de Elric de Melniboné, a lâmina Frostfire, da série Kothar e, obviamente, o Um Anel tolkeniano.
Os motivos que levam determinado artigo a se tornar "amaldiçoado" pode variar largamente numa ampla gama de possibilidades. Dentre eles, a maldição pode ter sido instalada propositalmente, sendo esta considerada um flagelo para uns (como um povo, comunidade ou raça), e uma dádiva para outros (normalmente o feitor ou os feitores da peça). Pode ter sido a maldição originada por um erro ou descuido na confecção mágica do item. E pode até mesmo ter acontecido natural ou inadvertidamente, sem que ninguém tomasse conhecimento do que estava para ocorrer (a exemplo de objetos encantados e amaldiçoados por espíritos).
Mas em meio às diversas alternativas, uma que chama bastante a atenção é aquela a que denominei de "corrupção". Corrupção é o meio de "amaldiçoar" um item que, na verdade, não foi confeccionado para esse propósito, mas, por ter passado por algum evento singular, acabou por ser considerado agourento e imbuído de males. É o caso, por exemplo, das palantíri.
Os motivos que levam determinado artigo a se tornar "amaldiçoado" pode variar largamente numa ampla gama de possibilidades. Dentre eles, a maldição pode ter sido instalada propositalmente, sendo esta considerada um flagelo para uns (como um povo, comunidade ou raça), e uma dádiva para outros (normalmente o feitor ou os feitores da peça). Pode ter sido a maldição originada por um erro ou descuido na confecção mágica do item. E pode até mesmo ter acontecido natural ou inadvertidamente, sem que ninguém tomasse conhecimento do que estava para ocorrer (a exemplo de objetos encantados e amaldiçoados por espíritos).
Mas em meio às diversas alternativas, uma que chama bastante a atenção é aquela a que denominei de "corrupção". Corrupção é o meio de "amaldiçoar" um item que, na verdade, não foi confeccionado para esse propósito, mas, por ter passado por algum evento singular, acabou por ser considerado agourento e imbuído de males. É o caso, por exemplo, das palantíri.
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