tag:blogger.com,1999:blog-33561322943550719352024-03-19T01:37:51.266-03:00Terras Baixas RPGCRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.comBlogger24125tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-18126269615754808142014-05-07T14:35:00.000-03:002014-05-07T19:33:02.281-03:00Man at Arms! Mestre ferreiro faz réplicas de armas famosas<b>Tony Swatton</b> é um mestre ferreiro responsável pela fabricação de dezenas de armas, armaduras e acessórios, todos feitos para grandes filmes e produções cinematográficas, tais quais <b>Piratas do Caribe</b> e <b>Zorro</b>. Contando com uma equipe própria, e obviamente com uma extensa gama de técnicas de forja, Tony decidiu criar um <b>canal no Youtube</b>, que você pode conferir <a href="https://www.youtube.com/user/AweMeChannel/videos">aqui</a>, onde mostra o processo de criação de algumas de suas armas; só que com um detalhe: as armas feitas para o canal são réplicas<b> funcionais</b> de armas famosas no mundo do entretenimento! E o melhor: Tony e sua equipe as fazem de acordo com os pedidos dos fãs.<br />
Dessa forma, é possível ver no <b>AWE Me</b>, o canal de Tony no Youtube, e também em seu site, <a href="http://swordandstone.com/?view=featured"><b>Sword and the Stone</b></a>, objetos como o chapéu do vilão <a href="http://swordandstone.com/?view=featured"><b>Oddjob</b></a>, de <i>007 contra Goldfinger</i>; as Chaos Blades do personagem Kratos; e até mesmo lâminas grandes e exageradas, como a Zangetsu, de <b>Ichigo </b>(<i>Bleach</i>), e a Buster Sword do <b>Cloud</b> (<i>Final Fantasy VII</i>).<br />
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Confira agora algumas das produções do mestre ferreiro Tony Swatton:<br />
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<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="https://ytimg.googleusercontent.com/vi/p_HxKReSSlA/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="https://youtube.googleapis.com/v/p_HxKReSSlA&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="https://youtube.googleapis.com/v/p_HxKReSSlA&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
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<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/DKFOEyDE-uY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
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<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/Fa0FVYxbVWk?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
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<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/t58WCSn5lNI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-66219742442190857752013-03-31T12:43:00.000-03:002014-05-08T10:41:01.805-03:00Feliz Páscoa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://x3.fjcdn.com/comments/Bunnies+and+Burrows+master+race+reporting+in+_7aaf218cc36ca2c7ca521d747014bda2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://x3.fjcdn.com/comments/Bunnies+and+Burrows+master+race+reporting+in+_7aaf218cc36ca2c7ca521d747014bda2.jpg" height="640" width="494" /></a></div>
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<br />CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-61884904335441687462013-03-30T13:05:00.002-03:002014-05-08T11:48:56.757-03:00Feliz dia dos jogos de mesa<a href="http://www.tabletopday.com/wp-content/uploads/2013/10/tabletopdaylogo.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://www.tabletopday.com/wp-content/uploads/2013/10/tabletopdaylogo.png" /></a><a href="http://www.tabletopday.com/images/imageuploads/downloads/TableTopDay_logo.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a>Na data de hoje, dia 30 de março, é comemorado o <b>dia internacional dos <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Tabletop_game">Jogos de Mesa</a>.</b> Jogos mesa, como vocês devem saber, não se restringem somente a <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Board_game">jogos de tabuleiro</a>, mas englobam também <b>RPGs</b>, jogos de cartas, de dados, miniatura e muitos outros; todos, obviamente, jogados em mesas.<br />
<br />
<br />
Para comemorar o dia, diversas pessoas ao redor do mundo têm organizado eventos a fim de atrair curiosos e se divertir com os amigos -- o que é uma proposta bem legal. E caso você esteja fora do país, pode se utilizar do site <a href="http://tabletopday.com/">tabletopday.com</a> como ferramenta para encontrar uma dessas milhares de mesas criadas com o propósito de comemoração do dia, espalhadas pelos Estados Unidos, América do Norte e outros lugares.<br />
<br />
E aí, vai comemorar o seu Table Top Day de que forma?CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-5369661544761383522013-03-26T14:00:00.000-03:002014-05-08T10:37:33.381-03:00Crossover: Mouse Guard vs. Pet Sematary<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<a href="http://seanmcfarland.deviantart.com/?rnrd=7595"><b>Sean McFarland</b></a> é o artista por trás desse desenho super-maneiro, que mistura duas obras que admiro incontestavelmente: (1) <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Mouse_Guard"><b>Mouse Guard</b></a>, quadrinho criado por <b>David Petersen</b> que conta a história de três ratinhos guerreiros (Saxon, meu favorito; Lieam e Kenzie) e as dificuldades que eles e outros de sua espécie têm em manter suas tocas e cidades livres de ameaças climáticas e predadores; e (2) <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Cemit%C3%A9rio"><b>Pet Sematary</b></a>, livro escrito pelo mestre <b>Stephen King</b>, que conta a história de<span style="background-color: white;"> <span style="background-color: #444444;"><span style="color: #444444;">uma família estadunidense comum que fora morar próximo a um antigo cemitério indígena capaz de fazer criaturas mortas voltarem a vida; ou melhor, capaz de fazer seus corpos voltarem a se mover, servindo de invólucro para alguma espécie de entidade maligna.</span></span></span></div>
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<br /></div>
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<a href="http://unrealitymag.bcmediagroup.netdna-cdn.com/wp-content/uploads/2012/09/Pet-Sematary-465x709.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://unrealitymag.bcmediagroup.netdna-cdn.com/wp-content/uploads/2012/09/Pet-Sematary-465x709.jpg" height="400" width="261" /></a></div>
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<br /></div>
<a name='more'></a><br />
No desenho acima, temos: <b>Saxon</b>, o fødão, dando umas mordiscadas com sua montante na cabeça do <b>Church</b>, gato da família Creed em Pet Sematary; <b>Lieam</b>, de verde, o ameaçando com seu gládio; <b>Kenzie</b>, de azul, saltando de um possível atropelamento; e, do lado direito, um ratinho que desconheço (talvez Celanawe?) portando o Black Axe, uma arma lendária no mundo de <i>Mouse Guard</i>.<br />
<br />
Interessante salientar também que esses bravos ratinhos, principalmente por causa da temática de suas histórias (cavaleiros, guerreiros, espadas e oponentes "monstruosos"), também possuem um RPG muito interessante homônimo à HQ. O <b>Mouse Guard RPG</b> foi desenvolvido por <b>Luke Crane</b>, criador do sistema <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/The_Burning_Wheel">Burning Wheel</a>, e recebeu, em 2009, o prêmio de Melhor RPG no <b><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Origins_Awards">Origins Awards</a></b>, evento que premia, em diversas categorias, os melhores jogos de determinado ano, sejam eles TCGs, Board Games, Wargames, RPG ou outros.<br />
<br />
O Mouse Guard RPG é um <b>excelente</b> jogo, principalmente porque nos dá ideias incríveis para serem aplicadas em outros sistemas e em outros tipos de aventuras de fantasia medieval. Resumidamente falando -- uma vez que ele é tão maneiro que merece uma ou mais postagens exclusivas --, o jogo dá grande valor ao <b>companheirismo</b>, à parceiria e à vida em comunidade, princípios largamente enfatizados na HQ. Nele, seu personagem <b>não</b> nasce Conan (e mesmo Conan não sabia <i>só</i> lutar), ele nasce um ratinho trabalhador, filho de um ratinho também trabalhador, neto de outro rato que também, adivinhe, trabalhava bastante. Todos labutam em prol do <b>bem comum</b>, e todos se ajudam comutativamente. Mesmo aqueles que tiveram a honra de seguirem carreira na Mouse Guard, um dia de suas vidas aprenderam <b>outras profissões</b> e adquiriram outras habilidades de outras disciplinas que não a de matar ou combater. E o MGRPG trabalha <b>muito bem</b> em cima disso, principalmente através da forma como você monta a história de seu personagem (dizendo quem foi seu pai, sua mãe, parentes, mentores etc.), porque isso intefere nos pontos finais que você terá para gastar em determinadas áreas de sua ficha e nas habilidades adquiridas. Ou seja, conceitos extremamente legais que podem ser levados para outros RPGs facilmente, principalmente aqueles em que o combate é importante, mas uma história legal também.<br />
<br />
Finalizando, tem muita coisa interessante para se falar a respeito de Mouse Guard; coisas que vou deixar para outro dia. Por hora, fiquemos com esse desenho legal. Um grande abraço!CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-46011743413298540272013-03-24T14:00:00.000-03:002014-05-08T10:43:10.950-03:00O príncipe não é um bundãoSério mesmo, ele não é. Por mais que tenhamos uma visão estereotipada de um filhinho mimado, os <br />
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<a href="http://31.media.tumblr.com/tumblr_lr440i4Qrh1r0ph3vo1_500.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://31.media.tumblr.com/tumblr_lr440i4Qrh1r0ph3vo1_500.jpg" height="320" width="215" /></a></div>
<a href="http://media.screened.com/uploads/0/5667/318902-joaquin_phoenix_20050731_59216.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br /></a><br />
príncipes medievais em sua grande maioria eram detentores de inúmeras perícias sociais e combativas – perícias que fariam inveja a qualquer clérigo ou guerreiro. Filhos da nobreza possuidores de grandes formações acadêmicas e religiosas, eram homens aptos à arte e à guerra. Suas posses englobavam imensas bibliotecas, excelentes equipamentos para treino, dinheiro para os melhores professores de combate e, entre outras, dinheiro para não precisar trabalhar (o que lhe conferia tempo hábil o suficiente para práticas de caça, esgrima, etiqueta etc.).<br />
<br />
Então, por que damos aos príncipes um caráter de idiota? Na verdade, ao contrário disso, eles poderiam dar grandes personagens e vilões, principalmente daqueles que movimentam enormes massas de soldados e esmagam províncias e condados sem dó nem piedade – e que se mostram altamente mortais num combate corpo-a-corpo (contra todo o grupo, diga-se de passagem).<br />
<br />
<b>Uma realidade triste</b>.<br />
<br />
Sim, caro amigo, o príncipe é virtualmente melhor que o seu personagem. Não!, não tente discutir comigo, ele <b>é!</b>, acabou. Veja: ele não possui a pele castigada e cicatrizada como a de um guerreiro; é mais apresentável socialmente que todo o elenco masculino do grupo junto; tem acesso aos melhores equipamentos e professores do reino, além de treinos particulares com os mesmos; tem acesso às melhores literaturas e conhecimentos disponíveis no mercado; é dono de uma fortuna que se confunde com o erário da nação; é auxiliado por grandes homens, e vários outros lances legais que nunca sonharemos em ter etc. Então, o que torna, efetivamente, o seu guerreiro nível 1 melhor que o engomadinho real que não é um engomadinho real mas sim um desvirginador nato?<br />
<br />
Você.CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-37428310093903427922013-03-21T12:15:00.002-03:002014-05-08T11:50:30.651-03:00Guerra dos Tronos vs. Senhor dos AnéisNão fui eu quem fez o levantamento, como vocês vão ver ao final, mas achei interessantes as comparações e também muito legal a arte -- a despeito de copiar Magic the Gathering. Não concordo com todas as afirmações, mas, é bem bacana mesmo assim. Veja:<br />
<a name='more'></a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://guiadecompras.casasbahia.com.br/imagens/2013/03/Game-of-Thrones-vs-Senhor-dos-Aneis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://guiadecompras.casasbahia.com.br/imagens/2013/03/Game-of-Thrones-vs-Senhor-dos-Aneis.jpg" /></a></div>
<br />
That's right, boy. Casas Bahia, dedicação total à você.<br />
<br />
<b>Fonte: </b>http://guiadecompras.casasbahia.com.br/infograficos/infografico-senhor-dos-aneis-x-game-of-thrones/?utm_source=facebook&utm_medium=cpc&utm_campaign=mestrefaceads<br />
<br />
<br />CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-53902389860277852662013-03-19T16:00:00.004-03:002013-03-19T18:11:02.516-03:00Contratando subordinadosQuando um automóvel apresenta um defeito, é de vital importância procurarmos um <b>bom</b> profissional a fim de solucionar os problemas. Contudo, não são raras as vezes que acabamos deixando de procurar a orientação e o trabalho de um especialista para dar lugar aos serviços de um "profissional" <b>menos</b> gabaritado. Os motivos que nos levam a fazer isso podem ser diversos, mas comumente essa busca menos especializada ocorre quando nos falta dinheiro ou quando queremos <b>economizá-lo</b>. O resultado disso é um serviço que, digamos, "dá pro gasto", e o problema de o serviço dar apenas "para o gasto" é que, no futuro, essa solução menos criteriosa pode se tornar uma dor de cabeça num pulo.<br />
<br />
O mesmo também pode vir a ocorrer nos jogos de RPGs, quando falamos de contratados e subordinados (os famosos <i>hirelings</i>). Normalmente mais usados em jogos solos ou com poucos PJs, os hirelings são procurados para satisfazer a <b>falta</b> de mão-de-obra no grupo. Suas funções são mínimas e de baixa complexidade, girando frequentemente em torno de objetivos como "atacar", "defender" e auxiliar o grupo de forma geral. Levando-se em conta que não são heróis nem aventureiros, <b>não</b> é de se esperar que pratiquem atos de heroísmo, a despeito de uma boa promessa de recompensa poder os induzir a atuar de forma suicida. Os arquétipos são de beberrões, brigões e valentões; soldados proscritos, bandidos e até mesmo expatriados sem caráter com nenhuma forma de subsistência garantida. Para alguns deles, seguir heróis em atividades insalubres <b>parece</b> ser bem mais prazeroso do que verdadeiramente é ("uma fonte de lucro fácil").<br />
<br />
Mas até onde vai a utilidade destes subordinados?<br />
<a name='more'></a><br />
Assim como os famosos "mechânicos" (mecânicos sem muita capacitação técnica), contratados também podem vir a ser de grande valia na realização de pequenas tarefas. Porém, inapelavelmente não são todos os brigões e beberrões da taverna que sabem utilizar mais armas do que uma simples espada; nem são muitos os que possuem <b>força de vontade</b> o suficiente para andar por dias, seguindo trilhas, estradas e caminhos em terras ermas (ou masmorras claustrofóbicas) carregando armaduras e objetos pesados. Quantos deles receberam treinamentos militares? Quantos racionam comida a fim de <b>auxiliar</b> o grupo? Quantos, ao serem pegos ou atingidos fatalmente, não vão revelar a posição de seus companheiros, gritando e chamando por seus nomes enquanto olham na direção das sombras que utilizaram para se esconder da aproximação inimiga?<br />
<br />
Subordinados combatentes são uma ótima saída em incontáveis situações, mas fica à faculdade do mestre acrescentar um toque de realidade a estes NPCs, fazendo com que eles também possam virar <b>dores de cabeça</b> e preocupações se escolhidos erroneamente. Essa medida pode facilmente elevar o status "heróico" dos PJs e a moral dos jogadores sem que fiquem diretamente mais poderosos na ficha (com números e super-poderes), ocasionando até mesmo uma forçação de planejamentos. Já que contratar "mechânicos" para o grupo pode vir a acarretar problemas gravíssimos, os jogadores pensarão duas vezes antes de compor a comitiva para invadir uma masmorra ou encarar uma batalha complexa, como enfrentar uma Medusa ou até mesmo um Dragão. Com o tempo, ficará claro para eles que despender peças de ouro quando da contratação de subordinados pode vir a ser um bom investimento para o futuro: afinal, economiza-se peças de ouro não comprando poções de cura para os ferimentos que certamente serão ocasionados por um erro ou outro do contratado e economiza-se não tendo que contratar outros empregados por advento da morte do antigo.CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-84879614936305656332013-03-04T16:21:00.000-03:002014-05-10T14:31:35.382-03:00O medo do paladino<div style="text-align: center;">
O Paladino não teme as trevas; <br />
isso com certeza, não senhor.<br />
Se retrocedesse o guerreiro<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> –</span><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> são tantos problemas!,<br />
Já teria desistido de todo o terror.<br />
<br />
A estrada lá fora, escura e vazia,<br />
Só em su'alma a esperança a brilhar.<br />
Toma sua espada em punho, é um flagelo!<br />
Derrota o mal. Os males a curar.<br />
<br />
O único medo do paladino, vos digo,<br />
É um medo de todos, mas debatido por ninguém:<br />
Nem praga ou doença, ou até negócios falidos,<br />
O maior temor do paladino é ter seu coração de refém,<br />
<br />
Pântanos, lugarejos, brejos ou urzal,<br />
A morte preferiria a ser instrumento do mal.<br />
Mas nem todos os demônios a que tu se opuser<br />
Darão tanto trabalho quanto estas malditas que amamos chamadas [i]mulher[/i]!</div>
CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-85775586404906128312013-03-02T13:20:00.000-03:002013-03-02T13:20:17.390-03:00Palantíri, itens amaldiçoados (corrompidos)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://images3.wikia.nocookie.net/__cb20070102125822/lotr/images/thumb/b/b0/Palant%C3%ADr.jpg/250px-Palant%C3%ADr.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://images3.wikia.nocookie.net/__cb20070102125822/lotr/images/thumb/b/b0/Palant%C3%ADr.jpg/250px-Palant%C3%ADr.jpg" width="218" /></a></div>
No D&D, itens amaldiçoados sempre estiveram presentes, tendo seus conceitos advindos de famosos objetos da literatura fantástica, como a espada <i>Stormbringer</i>, dos contos de <b><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Elric_of_Melnibon%C3%A9">Elric de Melniboné</a></b>, a lâmina <i>Frostfire</i>, da série <a href="http://jpg/"><b>Kothar</b></a> e, obviamente, o <i>Um Anel</i> tolkeniano.<br />
<br />
Os motivos que levam determinado artigo a se tornar "amaldiçoado" pode variar largamente numa ampla gama de possibilidades. Dentre eles, a maldição pode ter sido instalada propositalmente, sendo esta considerada um <b>flagelo</b> para uns (como um povo, comunidade ou raça), e uma <b>dádiva</b> para outros (normalmente o feitor ou os feitores da peça). Pode ter sido a maldição originada por um <b>erro</b> ou descuido na confecção mágica do item. E pode até mesmo ter acontecido natural ou inadvertidamente, sem que <b>ninguém</b> tomasse conhecimento do que estava para ocorrer (a exemplo de objetos encantados e amaldiçoados por espíritos).<br />
<br />
Mas em meio às diversas alternativas, uma que chama bastante a atenção é aquela a que denominei de "corrupção". Corrupção é o meio de "amaldiçoar" um item que, na verdade, não foi confeccionado para esse propósito, mas, por ter passado por algum evento singular, acabou por ser considerado agourento e imbuído de males. É o caso, por exemplo, das <i>palantíri</i>.<br />
<a name='more'></a><br />
As palantíri são objetos extremamente mágicos, confeccionados pelos elfos <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Noldor">Noldor</a> nos <b>Dias Antigos</b>. Suas aparências lembram a uma bola de cristal, podendo possuir vários tamanhos diferentes, mas sendo estas completamente negras. Sua superfície lisa, assim como a do <i>Um Anel</i>, provavelmente por ser uma peça mágica, não possui marcas ou arranhados <span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">–</span> e nem é possível fazê-los. Mas a função delas, em resumo, é poder permitir a <b>comunicação</b> (mesmo sem transmissão som) à longa distância ou garantir a proteção de fortificações.<br />
<br />
Entretanto, apesar da clara intenção de sua criação, na Terceira Era da Terra-média, as palantíri passaram a ser consideradas <b>amaldiçoadas</b>. Ocorreu que <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Sauron"><b>Sauron</b></a>, o mais admirável <i>Maia</i>; aquele que traiu seu senhor para se juntar às forças de Morgoth, o Grande Inimigo; aquele conhecido como O Necromante ou O Senhor dos Anéis (antagonista principal da famosa saga tolkeniana); se apoderou de uma das pedras. Deste momento em diante, podendo observar toda e qualquer coisa mostrada a partir das outras palantíri alinhadas com a que possuía, era capaz de incutir ideias em quem inadvertidamente as usasse (como <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Saruman">Saruman</a>, o mago/Maia extremamente sábio e poderoso, que caiu em sua cilada; e <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Denethor">Denethor II</a>, regente de Gondor, que foi levado à loucura e desgraça). <br />
<br />
Ou seja, a partir desse momento, as palantíris alinhadas àquela sob o domínio do Inimigo passaram a ser consideradas amaldiçoadas, pois suas utilidades estavam subjugadas, e fadadas a conferir aos seus portadores problemas indescritíveis. Eis um <b>verdadeiro</b> exemplo de corrupção, que mina as bases e os elementos primordiais da existência de determinada coisa e as transforma noutra completamente diferente da qual fora projetada. CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-65022050238480258672013-02-28T16:54:00.002-03:002013-02-28T16:54:32.678-03:00Como simular um D20 usando um D10 e um D6Às vezes quando saímos para jogar uma partida na casa de nossos amigos, pode ser que esqueçamos um ou outro dado em casa. Caso esse dado seja o d20, e você ainda tenha posse de um d10 e um d6, pode ser usada a seguinte simulação:<br />
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="200" src="http://img1.etsystatic.com/000/0/6271881/il_570xN.240199005.jpg" width="200" /></div>
Jogue o d10 e o d6 juntos. Caso o resultado no d6 seja de 4-6, o resultado do d10 deverá ser somado a mais 10.<br />
<br />
É simples e prático, e funciona bem na hora do aperto. CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-69483535941302654132013-02-21T14:36:00.002-03:002013-02-21T19:19:39.879-03:00DBZ Scouter para Space DragonEsse raro e curioso aparelho foi desenvolvido por uma raça alienígena conhecida como <b><a href="http://dragonball.wikia.com/wiki/Tuffle">Tuffle</a></b>. Sua função básica, além de servir de comunicador, rastreador e mapa, é converter o nível de periculosidade de um ser vivo em códigos numéricos, permitindo assim que o usuário possa saber com quem ou o quê está lidando. A matemática básica e a tecnologia envolvida na criação dos <i>scouters</i> ainda são um mistério, de modo que sua precisão nem sempre é perfeita.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRNkbO-Je3aBKOochSbNkSRgCjTeH41QhO0I5znuiFQpChfvcXfByGPPpVR_5iXCQVqy231RZ3w-C6IlwOqnWwU2hZ7BuKL5yKcHeXbVq11Rl6jIEL6RffVzX78lUQNxgaUMLelPNVAtk/s1600/scouterdbz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRNkbO-Je3aBKOochSbNkSRgCjTeH41QhO0I5znuiFQpChfvcXfByGPPpVR_5iXCQVqy231RZ3w-C6IlwOqnWwU2hZ7BuKL5yKcHeXbVq11Rl6jIEL6RffVzX78lUQNxgaUMLelPNVAtk/s200/scouterdbz.jpg" width="200" /></a></div>
<br />
No <b>Space Dragon</b>, RPG old school criado por <b>Igor Moreno</b> com temática <i>Sci-Fi Pulp</i>, um <i>scouter</i> é capaz de dizer o <b>nível+BAF</b> ou <b>DV+BAF</b> (somados, nunca discriminados) de uma criatura viva. Mas, caso queira se aproximar um pouco de como acontecia no desenho, o mestre também pode revelar os dados a partir do seguinte cálculo:<br />
<b><br /></b>
<br />
<table align="center" border="1">
<tbody>
<tr>
<td><b>Nível (ou DV) 1-4</b><br />
<br />
Nível*2 + Força + BAF*2 + Magias por dia*2
</td>
<td><b>Nível 15-20</b><br />
<br />
Nível*10 + Força*4 + BAF*2 + Magias por dia*5
</td>
</tr>
<tr>
<td><b>Nível 5-9</b><br />
<br />
Nível*4 + Força*2 + BAF*2 + Magias por dia*3
</td>
<td><b>Nível 21-36</b><br />
<br />
Nível*20 + Força*5 + BAF*3 + Magias por dia*7
</td>
</tr>
<tr>
<td><b>Nível 10-14</b><br />
<br />
Nível*6 + Força*3 + BAF*2 + Magias por dia*3
</td>
<td><b>Comparação</b><br />
<br />
<b>Humano comum:</b> 5-15<br />
<b>Goku, Dragon Ball Z </b><b><b>(1º episódio)</b>:</b> 416<br />
<b>Dragão Vermelho Ancião:</b> 1007
</td>
</tr>
</tbody></table>
<br />
<b>Nível:</b> nível de classe da criatura ou seus DVs.<br />
<b>Força: </b>força total da criatura, incluindo itens.<br />
<b>BAF:</b> <b>b</b>ase do <b>a</b>taque mais <b>f</b>orte da criatura. Se ela tiver dois ataques iguais mais fortes, somam-se. Exemplo 1: 2 garras +12 equivale à BAF 24<br />
<b>Magias por dia:</b> caso seja mago, clérigo ou possua magias, somam-se as que podem ser usadas por dia.<br />
<br />
Caso constate mais 8.000 pontos de energia, todos os usuários têm uma enorme surpresa (!). Caso constate 22.000 pontos ou mais, o scouter não suporta os intensos cálculos e explode no rosto de seu portador causando 1d8 de dano.<br />
<br />
Infelizmente, scouters possuem um grave problema. Por terem sido desenvolvidos por uma raça bélica, extremamente dependentes de armas e artes marciais, peca em revelar o real poder de combate de magos e outras criaturas mágicas, que normalmente são mais poderosas que guerreiros extremamente musculosos.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<i><b>Ainda vou dar uma ajeitada para encaixar os poderes mentais. Porque, como no DBZ tem poucas criaturas com poderes realmente psíquicos -- normalmente são mais magias --, dei preferência a essas.</b></i> </div>
CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-62212779996123248212013-02-19T23:00:00.000-03:002014-05-08T11:59:04.731-03:00Tochas<a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5a/Torch.svg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5a/Torch.svg" height="200" width="66" /></a>Conta-se que nos tempos imemoriais, <b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Prometeu">Prometeu</a></b> roubou dos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_grega">deuses</a> o fogo para concedê-lo à humanidade
a fim de permiti-la progredir, separando-a, assim, dos demais animais, que, sem a aptidão
para lidar com um elemento tão perigoso e <b>mortal</b> quanto as chamas, não tinham
capacidades de trabalhar em metal, cozinhar ou fazer vidros, e, portanto, de evoluir.
<br />
<br />
<b>Prometeu</b> também é
conhecido como o <i>portador da luz</i>, aquele que carrega as chamas a fim de
<b>iluminar</b> o caminho e <b>afastar</b> as sombras daqueles que tem uma trilha a
percorrer (ou afastar as <i><b>trevas da</b> <b>ignorância</b></i>). De tão sagrado que era considerado o
fogo, mitos a respeito dele sempre fizeram-se representar na história da
humanidade. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Deuses_do_fogo">Dezenas de deuses </a>estão ligados direta ou indiretamente com as
chamas ou com o <b>Sol</b>. A exemplo dessa importância, temos que a punição para as sacerdotisas gregas incumbidas
com a tarefa de manter acesos os fogos internos dos templos, caso fracassassem
em sua missão, era a de <b>morte</b>; e somente as <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tocha_ol%C3%ADmpica">chamas sagradas</a> de outro templo, em
outra cidade, poderiam ser capazes de reacender as brasas cujo fogo se extinguiu.<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
Nos <b>RPGs</b>, a tocha e a
função de carregador de tochas são relegadas à segundo plano. Contudo,
como demonstrado acima, vemos o quão simbolicamente <b>importante</b> é a função daquele que providencia a
um grupo de heróis subsídios o suficiente para perseguirem suas metas e
não serem enganados pelas brumas que encobrem seus caminhos.<br />
<br />
E, ao contrário do que se possa pensar, ser o responsável pela iluminação não empobrece a imagem do personagem. Vemos que, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Senhor_dos_An%C3%A9is"><b>Senhor dos Anéis</b></a>, o homem mais sábio, o <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Maia_%28Middle-earth%29">anjo</a> que guia a comitiva, a auxiliando a alcançar sua meta, é o que afasta o pesar, a ignorância e o medo dos demais aventureiros do grupo com a luz de seu cajado: estou falando de <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Ol%C3%B3rin"><b>Gandalf, o cinzento</b></a>.
<br />
<br />
<b>A Tocha</b>
<br />
<br />
Tochas normalmente
podem ser feitas de improviso, usando-se pano e resina. Para acendê-la,
qualquer material capaz de produzir faíscas se torna suficiente para a função,
uma vez que a resina é altamente inflamável<b>.</b> Comumente, em caso de substituição,
usam-se materiais com as mesmas propriedades.
<br />
<br />
No nosso hobby, grupos
desprovidos de magias de luz contínua podem usar como <b>alternativa</b> o cal e o
enxofre, materiais que podem ser conseguidos sem muitas dificuldades entre
alquimistas ou magos. Esses dois materiais, juntos à resina, formam um composto
altamente <b>durável</b> capaz de permitir que a tocha continue a ficar acesa mesmo se
introduzida em água. Sendo certo que, analogicamente, o mesmo deve ser válido
para qualquer ou quase todos os meios aquosos, a composição parece ser ótima
contra criaturas amorfas ou parecidas com <b><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Gelatinous_cube">Cubos Gelatinosos</a></b>.
<br />
<br />
Acredita-se que os componentes do <b>fogo alquímico</b>, ou fogo grego ("<i>Prometeu</i>"?), envolvam os descritos acima misturados com diversos outros, capazes de criar uma chama avassaladora.<br />
<br />
Tochas também podem ser armas tenazes, principalmente na lida com criaturas <b>selvagens</b>, portadoras de inteligências animais ou inferiores. Quando usada no intuito de ferir, a tocha pode conseguir um efeito moral no oponente muito maior do que espadas ou machados conseguiriam, pois, sendo um dos elementos <b>primordiais</b> da natureza, todos, ou quase todos os seres vivos aprenderam a <b>temer</b> o fogo.<br />
<br />
Outras utilidades <b>excelentes</b> para a tocha em combate são: a famosa combinação frasco de óleo e fogo, que é capaz de ferir uma grande quantidade de oponentes ao mesmo tempo, e a simulação de baforadas de dragão a partir de cusparadas de bebida forte ou amido de milho. Tente experimentar na próxima partida.<br />
<br />
<b>Conclusão</b><br />
<br />
Diante do exposto, resta comprovada a utilidade da tocha, que, a despeito de ser considerada como um item de segundo plano por muitos aventureiros desinformados, mostra-se o verdadeiro equipamento <b>primordial</b> e<b> indispensável</b> da fantasia e dos <b>RPGs</b>, sendo tal acertiva corroborada pela mitologia e pela própria utilidade prática deste maravilhoso item tão cheio de mistério, encanto e, por que não?, <b>magia</b>.<br />
<br />
<b>E mais:</b><br />
<br />
Caso queira saber mais sobre a utilização de tochas, recomendo <a href="http://dungeoncompendium.blogspot.com.br/2013/02/tecnologia-medieval-tochas.html?showComment=1362628384199#c6138481148648426739">este artigo</a> do <b>Dungeon Compendium</b>, um dos melhores blogs com temática OSR do Brasil. CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-18117650594407785192013-02-19T14:30:00.000-03:002014-05-08T12:04:26.769-03:00Orcrist e a sua importância no RPG<div style="text-align: center;">
<blink><span style="font-size: large;"><span style="color: #3399bb;"><b>A<span style="font-size: small;">TENÇÃO:</span> S<span style="font-size: small;">POILERS</span> D<span style="font-size: small;">E</span> <i>O H<span style="font-size: small;">OBBIT</span></i> A<span style="font-size: small;">DIANTE</span></b></span></span></blink></div>
<br />
<b>Orcrist</b> é uma das três espadas mágicas que são resgatadas por Gandalf, Bilbo e os anões das mãos dos Trolls em <i>O Hobbit</i>.<br />
<br />
<a href="http://images4.wikia.nocookie.net/__cb20130101143747/lotr/images/thumb/2/2f/Orcrist.jpg/110px-Orcrist.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://images4.wikia.nocookie.net/__cb20130101143747/lotr/images/thumb/2/2f/Orcrist.jpg/110px-Orcrist.jpg" height="200" width="33" /></a>Forjada pelos <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Noldor">Altos Elfos do Oeste</a>, Orcrist, cuja tradução significa <i>Fende-Orc</i> ("Orc", do Sindarin "Orch", e "rist", do verbo em Sindarin "rista-", que significa "fender"), era mais conhecida como a companheira de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Glamdring">Glamdring</a>, espada pessoal do rei de <b>Gondolin</b>, <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Turgon">Turgon</a>. Ficou famosa na luta contra os orcs que tentavam destruir a cidade do Rei Turgon, tendo, nessa época, recebido a alcunha de "Mordedora".<br />
<br />
Turgon <b>provavelmente</b> não usava ambas as armas, Glamdring e Orcrist, de modo que esta deve ter pertencido a alguém de grande confiança do rei. Estudiosos da obra de Tolkien dão à <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecthelion">Ecthelion</a> a autoria da posse de Orcrist, apesar de isso nunca ter sido confirmado.<br />
<a name='more'></a><br />
Durante a saga de <i>O Hobbit</i>, após Gandalf enganar os trolls Tom, Bert e William, <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Thorin_Oakenshield"><b>Thorin Escudo de Carvalho</b></a>, chefe da expedição que marchava em direção à <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Lonely_Mountain">Erebor</a>, ficou com Orcrist para si, a usando pouco até perdê-la para o rei élfico <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Thranduil">Thranduil</a>. Em seu leito de morte,<b> Thorin</b> teve a espada devolvida e colocada sobre a efígie de sua sepultura, de modo que A Montanha Solitária sempre previa ataques de inimigos orcs por conta da arma, pois, assim como Glamdring e Ferroada, Orcrist também emitia uma luminescência quando na presença da odiosa raça de <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Azog#Azog">Azog</a>.<br />
<br />
<b>Orcrist</b> e suas companheiras deixaram um grande legado nos <b>RPGs</b>. Além de obviamente concederem, sistematicamente falando, bônus aos seus portadores ao enfrentarem membros das raças ao qual foram designadas a lutarem contra (orcs), também emitiam essas três espadas lendárias um brilho azulado na presença destas criaturas. No <b>AD&D</b>, esse brilho originado das espadas e adagas mágicas era sempre presente, e até poderia ser <b>fonte de problemas </b>para determinados personagens, como os ladinos, que necessitavam se esconder nas sombras para ganharem vantagem em combate. Entretanto, como os próprios Bilbo, Gandalf e Thorin, respectivos portadores de Ferroada, Glamdring e Orcrist, demonstraram em sua viagem pelas <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Misty_Mountains">Montanhas Sombrias</a>, o brilho das armas mágicas também serviam como um ótimo substituto às tochas, a despeito de não conseguirem iluminar tão bem quanto estas.<br />
<br />
Abaixo, transcrição do brilho das armas no <i>Player's Handbook (1st edition)</i> do <b>AD&D</b> de Gary Gygax:<br />
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
Most swords (and all daggers) of magical nature shed light when drawn from their scabbard. The sale exceptions are the Flame Tongue, Frost Brand, Holy Avenger, Life Steoling, and Sharpness swords,and these will be dealt with individually.</blockquote>
</div>
CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-35200499994666692542013-02-18T15:30:00.000-03:002013-02-18T15:30:37.357-03:00A capa alemã de A Guerra dos TronosRecentemente tive a felicidade de receber de presente um exemplar de <b>A Guerra dos Tronos</b>, o primeiro da série de livros conhecida como <b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/As_Cr%C3%B4nicas_de_Gelo_e_Fogo">As Crônicas do Gelo e Fogo</a></b>. Ainda não comecei a ler essa que é encarada como uma das maiores obras-primas modernas, mas o pretendo em breve.<br />
<br />
Para quem não conhece, o autor é <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/George_R._R._Martin"><b>George R. R. Martin</b></a>, escritor de fantasia, horror e ficção formado em jornalismo. <b>George</b> sempre foi fã de quadrinhos, o que o inspirou e o introduziu nesse mundo de fantasia que tanto amamos.<br />
<br />
Bom, ao passo que sempre ouvi <b>elogios</b> a esses livros (e mais tarde, consequentemente, à série de TV), sempre tive um <b>pé atrás</b> quanto a história. Tendo eu sido criado a partir da fantasia marginal de <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Ervin_Howard"><b>Robert E. Howard</b></a>, sempre torci um pouco o nariz para outros estilos -- uma grande burrice de minha parte, diga-se de passagem. Porém, mais velho e menos preconceituoso, coisa que é de uma estupidez tremenda (como aprendi), resolvi dar chances a leituras que anteriormente<b> nunca </b>passariam pela minha cabeça. E, seguindo esse curso natural de amadurecimento, resolvi dar chances também ao <i>Game of Thrones</i>, apesar de me desanimar toda vez que lembro serem 7 volumes de livros e terem sido apenas 5 traduzidos para nosso idioma pátrio.<br />
<br />
Mas uma coisa que sempre me chamou a atenção em qualquer livro, independentemente de gostar ou não do estilo de literatura dele, são suas capas; e com as d'<i>As Crônicas do Gelo e Fogo</i> não foi diferente: excelentes artes de artistas incríveis que dão todo um charme aos romances. A capa da edição brasileira, por exemplo, é fantástica, e acho que incorpora bem o clima (pelo que me disseram) da história. Mas, se houvesse uma capa a qual eu tivesse que nomear como a mais bela de todas (das que vi), seria a capa alemã, que traz em seu corpo o título <i>D<span style="font-size: x-small;">AS</span> L<span style="font-size: x-small;">IED</span> V<span style="font-size: x-small;">ON</span> E<span style="font-size: x-small;">IS</span> U<span style="font-size: x-small;">ND</span> F<span style="font-size: x-small;">EUER</span></i>, <i>D<span style="font-size: x-small;">IE</span> H<span style="font-size: x-small;">ERREN</span> V<span style="font-size: x-small;">ON</span> W<span style="font-size: x-small;">INTERFELL</span></i>.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOwssNMKASUb7xcmKQ1qXKCLRkupyNZaptZbNG4x6sjbnpwtEbNWyN0a2M-M4B1XYsOYSux4Gk26htGmA8HdWRLRcijTD1dbJjhoQEfs89A6QngU1NzI6V4VxqL6ybeDo7iQ2RBtlr6cg/s1600/gt55.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOwssNMKASUb7xcmKQ1qXKCLRkupyNZaptZbNG4x6sjbnpwtEbNWyN0a2M-M4B1XYsOYSux4Gk26htGmA8HdWRLRcijTD1dbJjhoQEfs89A6QngU1NzI6V4VxqL6ybeDo7iQ2RBtlr6cg/s320/gt55.jpg" width="201" /></a></div>
<br />
Assim como nos romances mais velhos de fantasia, onde eram mostrados apenas <b>brasões</b> ou desenhos simples sobre o conteúdo geral da história, a capa alemã parece ministrar bem esse sentimento de saudosismo literário. Se é estilo de cultura; ou se foi proposital, a fim de dar um ar de obra-prima fantástica; não sei. Só sei que esta uma capa magnífica, que mereceu meu respeito.CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-19352819724487952572013-02-16T23:00:00.000-03:002013-02-17T11:48:09.354-03:00Kratos e o alinhamentoRecentemente, a <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/PSN">PSN</a> divulgou no maior evento esportivo dos Estados Unidos, o <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Superbowl">Superbowl</a>, um vídeo do novo jogo da franquia <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/God_of_War_%28series%29"><b>God of War</b></a>, entitulado <i>God of War: Ascension</i>, que me fez questionar novamente o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tend%C3%AAncia_%28RPG%29">alinhamento</a> desse símbolo dos video-games da atualidade.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR3BkeVon_c1hxvHm61P3PtXkZo9olJQHk9KsZUuz1sTcHSnTpqkiG_9X4SyNAFuSWR2SyDGNgNhMNWRLBRDd0MzfKdNxIvnHx4hh-y1RCAypcv5EkpYc6mxGLdQpMUhwC62bSMXm_gi4/s1600/Kratos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR3BkeVon_c1hxvHm61P3PtXkZo9olJQHk9KsZUuz1sTcHSnTpqkiG_9X4SyNAFuSWR2SyDGNgNhMNWRLBRDd0MzfKdNxIvnHx4hh-y1RCAypcv5EkpYc6mxGLdQpMUhwC62bSMXm_gi4/s320/Kratos.jpg" width="168" /></a>Como vocês devem saber, <b>Kratos</b>, o protagonista da série, é retratado na maior parte da série como um general <b>cruel</b> e impiedoso<b>,</b> que retalhava seus inimigos com tanta devoção que chegava a chamar a atenção dos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pante%C3%A3o_grego"><b>deuses do Olimpo</b></a>. Então, a partir de uma traição perpretada por <b>Ares</b>, o até então deus da guerra, <i>Kratos</i> passa a perseguí-lo cegamente (e mais tarde todo o panteão grego), a fim de ver sua vingança satisfeita e amplamente consolidada, tamanha a fúria e a raiva sentidas. Porém, para isso, <i>Kratos</i> não se escusa de lançar mão de atos <b>vis</b> no intuito de perseguir seus objetivos.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
A questão é: apesar de estar vingando a morte de sua família, e de só ter conhecido violência e massacre durante <b>toda</b> a sua vida, há justificativas para os atos cruéis de Kratos? (não só com os deuses, mas com as demais pessoas?)<br />
<br />
Quando vemos esse tipo de atitude em filmes de ação, todos vibramos, afinal, quem não acha animal ver astros <i>badasses</i> como <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Sylvester_Stallone">Stallone</a>, <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Jason_Statham">Jason Statham</a>, <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Arnold_Schwarzenegger">Schwarzenegger</a> e afins <b>chutando algumas bundas</b>, sejam elas inocentes ou não? Mas, vingar-se de um ato ruim praticando atos ruins não faz esses atos serem necessariamente atos bons, fazem? Afinal, não devemos dar <i>a outra face</i>?<br />
<br />
<b>Responda rápido: qual o alinhamento de Kratos?</b><br />
<br />
Muitos não titubeariam em dizer <i>Caótico e Mal</i>. Afinal não é esse o alinhamento de quem desdenha das leis, sejam elas divinas ou não (<i>Caixa de Pandora</i>, lembram-se?), da bondade e da gentileza? Não é esse o alinhamento de quem espera conquistar <b>glória</b>, poder e prestígio ao praticar atos caóticos?<br />
<br />
Mas o que acontece quando nos lembramos do respeito e amor de <i>Kratos</i> por <b>Atena</b> e do arrependimento de ter matado seu soldado? O que acontece quando assistimos a isso:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/1aDhfTGkLTg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<b>Agora você consegue responder rápido qual o real alinhamento do God of War?</b>CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-73152206455812630002013-02-15T13:00:00.000-02:002013-02-16T17:19:51.238-02:00Sistema Econômico-Monetário nos RPGsO que vocês acham dos sistemas <b>monetários-econômicos</b> que normalmente são vistos no D&D, retroclones, simulacrums e afins?<br />
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<a href="http://www.mlahanas.de/Greeks/Bios/PerseusMacedon2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="197" src="http://www.mlahanas.de/Greeks/Bios/PerseusMacedon2.jpg" width="200" /></a>Vamos dizer... por exemplo, um grupo de heróis pode facilmente recolher algo em torno 1.000 po (peças de ouro) numa única aventura, certo? Sendo que não são raras as vezes em que se é possível encontrar outros objetos nas masmorras que, se vendidos, valem algo em torno de 500-10.000 po. Contudo, se considerarmos que ter na época dos vikings um ou vários braceletes de prata era sinônimo de status monetário e <b>poder</b>, e que não são raros os relatos que dizem que algumas pp (peças de prata) eram o suficiente para fazer um homem gozar de alguns meses de prosperidade na época medieval (e principalmente nas eras anteriores), parece um pouco <b>discrepante</b> a quantidade de dinheiro encontrada pelos heróis nas partidas/módulos.<br />
<br />
A título de curiosidade: ter uma peça de ouro no 3.5 equivalia a um mês de labor <b>esforçado</b> de um trabalhador comum (fazendeiro, curtidor e outros). Agora imagine você conseguir, numa única exploração, 1.000 po. Tomando por certo que nem todos os aventureiros são viciados em adrenalina, e que grande parte dos guerreiros, por exemplo, se aventuram justamente por serem mercenários, o que os levaria a continuar a arriscar a vida quando já se têm, <b>garantidos</b>, "1.000 meses" de vida?<br />
<br />
Ao meu ver, a economia nos jogos como o D&D é muito <b>inflada/exagerada</b>, acabando por tornar todos os serviços do jogo "caros" para os padrões medievais (quarto de taverna valendo 5pp, por exemplo).<br />
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Porém, ao revés, um jogo old school que aparece acertar no tocante aos padrões econômicos é o saudoso <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tagmar"><b>Tagmar</b></a>, RPG criado por <b>Marcelo Rodrigues</b>, onde uma refeição vale moedas de cobre em vez de peças de ouro (valeu, Eduardo, por me lembrar desse maravilhoso jogo) e o <b><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Lord_of_the_Rings_RPG">Senhor dos Anéis</a></b> do sistema <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Coda_System">CODA</a>, que cobra meras peças de prata por armaduras que no D&D custam algumas centas das de ouro.CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-31354326869167158762013-02-14T10:30:00.002-02:002013-02-14T11:00:19.736-02:00Extra: Redbox divulga 1º preview do Bestiário ODA editora <b>Redbox</b> divulgou na madrugada de hoje, dia 14 de fevereiro, a primeira prévia do <b>Bestiário</b>, o livro mais aguardado da marca <b>Old Dragon</b> e de toda a editora desde o lançamento do módulo básico deste sistema.<br />
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De acordo com os responsáveis, todo o texto do <i>livro dos monstros</i> já está completo, tendo passado por duas revisões, uma gramatical e uma no tocante à mecânica. Para a conclusão, então, está faltando aproximadamente 60% das ilustrações, já que, <b>diferentemente</b> do <i>Old Dragon</i>, o livro contará com desenhos <b>coloridos</b>. E, mais próximo do <i>livro dos monstros</i> do AD&D, todas as criaturas listadas contarão com uma imagem única em uma página completamente dedicada a ela, a fim de, assim, dar aos mestres e jogadores menos experientes um norte-visual no que concerne à aparência dos seres <b>incríveis</b> que povoam os mundos de imaginação.<br />
<blockquote>
<i>O Bestiário tem previsão de 172 páginas inteiramente coloridas, papel
couchê e tamanho A5. O lançamento está previsto para abril/maio e deve
ter sua pré-venda iniciada por volta de 15 dias antes do lançamento, o
que também deve ocorrer entre abril e maio. (<a href="http://redboxeditora.com.br/redblog/old-dragon-bestiario-1o-preview/">Redbox Editora</a>)</i></blockquote>
Fora isso, o lançamento do produto está previsto para abril/maio, com pré-venda liberada por volta de 15 dias antecedentes ao lançamento definitivo. A pré-venda não-extensa se deve ao fato de os responsáveis pela Redbox já estarem contando com os atrasos <b>habituais</b> das gráficas; motivo pelo qual eles não deixarão a pré-venda se alongar muito, para <b>não</b> prejudicar os compradores.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://redboxeditora.com.br/wp-content/uploads/2013/02/Preview-Besti%C3%A1rio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="318" src="http://redboxeditora.com.br/wp-content/uploads/2013/02/Preview-Besti%C3%A1rio.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Aasimar"><b>Aasimar</b></a>, raça descendente de anjos, celestiais e outras criaturas sagradas.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Pela prévia, nota-se que, semelhante ao <i>AD&D</i>, os monstros terão (i) uma seção dedicada às estatísticas; (ii) uma dedicada à explicação do que seria a criatura; (iii) uma dedicada à ecologia dos seres ali retratados; e (iv) outras com miscelâneas. Mas, no fim, restou a <b>dúvida</b> se haverá uma parte destinada ou não ao <b>combate</b><b> </b>(explicação das táticas geralmente usadas pelas bestas ao enfrentarem um ou mais inimigos, sendo eles comuns ou não ao seu habitat natural). Aguardemos então as cenas dos próximos capítulos.<br />
<br />CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-16577316316093087972013-02-12T13:00:00.000-02:002013-02-15T23:30:08.217-02:00ZiguratesNão que elas não sejam legais, mas têm vezes que a boa e velha masmorra fica batida em nossos jogos. Labirintos, paredes de pedra, armadilhas escondidas etc. são fórmulas que <b>todo</b> DM de fantasia medieval já usou. Então, por que não mudar um pouco? Ou melhor, por que não dar a ela uma aparência ou um contexto diferente?<br />
<br />
Extraídos diretamente da Suméria, os <b>templos zigurates</b> já preencheram diversas histórias de mídias interativas, trazendo para espectadores e leitores belíssimas e interessantes composições de cenário. Feitos em estruturas piramidais, os zigurates possuíam três tipos diferentes de base: a quadrada, mais comum; a retangular, feita em menor escala; e a redonda, que normalmente não era usada, mas que provavelmente foi o alicerce do <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Marduk">templo de <b>Marduk</b></a>, edifício cuja história pode ter originado a lenda da <b>Torre de Babel da Bíblia</b>. O material usado nesse tipo de santuário era o tijolo de argila cozido, e estes não possuíam argamassa ou cimento para juntá-los, senão betume, palhas e ervas. Com relação à altura, o zigurate podia chegar a até sete andares, sempre com terraços cada vez menos espaçosos a cada novo nível. Rampas ou escadas levavam, contínua ou descontinuamente, de forma reta ou espiralada, até topo, onde se encontravam as salas de adoração aos deuses.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL8mFle3zp2n-Uqqpw_BZBimep3iRhog2DbBr8owSry0Q3s3kBWh_gR7wyynGA6t94VDlPJA9GWp9vCS5crnK-3vvf8_yC0gNgQpB5cKfcfw1f86h3-q9LyXh7206nBu8c3j5eGZi8rKM/s1600/Zigurate.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL8mFle3zp2n-Uqqpw_BZBimep3iRhog2DbBr8owSry0Q3s3kBWh_gR7wyynGA6t94VDlPJA9GWp9vCS5crnK-3vvf8_yC0gNgQpB5cKfcfw1f86h3-q9LyXh7206nBu8c3j5eGZi8rKM/s200/Zigurate.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>1. Escadarias:</b> levam direta ou indiretamente ao templo.<br />
<b>2. Contrafortes: </b>servem para reforçar as paredes do zigurate.<br />
<b>3. Portão:</b> antecâmara do pináculo <br />
<b>4. Buracos Laterais: </b>permitiam que a água do interior evaporasse.<br />
<b>5. Drenos: </b>serviam para retirar a água da chuva empossada.<br />
<b>6. Terraço: </b>área plana coberta por tijolos.<br />
<b>7. O Templo: </b>onde eram realizados os rituais e cultos aos deuses.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<a name='more'></a>Ao contrário do que se pensa, a entrada dos zigurates eram vedadas à massa. Apenas <b>sacerdotes</b> tinham acesso aos níveis internos, que eram feitos de tijolos queimados. Para a sociedade daquela época, essas construções <b>megalíticas</b> serviam para unir, ligar o plano de existência material às essências dos deuses, permitindo que os mais capacitados – leia-se ministros religiosos – pudessem entrar em contato com as divindades adoradas. Os formatos quadrados dos templos (mesmo se a base era redonda) se dava ao fato deste ser um requisito fundamental da cosmologia para a <b>comunhão</b> com os deuses.<br />
<br />
<br />
Na fantasia, os zigurates sempre foram vistos como locais malignos de veneração a deuses perversos. Muito disso se atribui ao fato de nossas crenças terem diabolizado as práticas religiosas sumérias, que envolviam sacrifícios e adorações à divindades irritadiças, cuja fúria se traduzia em castigo ao povo local.<br />
<br />
Mas já especificamente nos <b>RPGs</b>, os zigurates são, na maior parte das vezes, encarados como lugares cheios de mistérios, maldições antigas e desafios. Como modelos, temos duas estruturas icônicas retiradas dos módulos old school do AD&D que podem nos trazer grandes ideias para jogos. São elas: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/The_Hidden_Shrine_of_Tamoachan"><b>C1: The Hidden Shrine of Tamoachan</b></a>, um zigurate/pirâmide <b>Maia</b> repleto de inimigos, e a sala #23 do módulo <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/White_Plume_Mountain"><b>S2: White Plume Mountain</b></a>, que é, dentro da masmorra, um zigurate invertido.<br />
<br />
Você já teve a experiência de ter um desses em sua mesa?CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-16579978270071253952013-02-11T13:00:00.000-02:002013-02-12T12:16:10.209-02:00Comentando: Tomb of Horrors - Fim do Corredor 3O fim do corredor 3 na <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Tomb_of_horrors"><b>Tomb of Horrors</b></a> provavelmente é um dos lugares mais temidos pelos jogadores de<b> RPG</b> de todos os tempos. Isso se deve pelo fato de que, nesse lugar, após terem passado por diversas dificuldades (incluindo passagens falsas e armadilhas), os personagens acabam por se deparar com uma enorme carranca diabólica esverdeada fitando o grupo.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfhzck0pL6GnjAAOdBvMm7DOO1J8y4XHkWKhk1RBhBBi7-oGwc7z7XmTJfM2kmyVD6kSqOjpwDA_IbGi7F0p8Gkvzm__QE1l2tGznClxu1IwUzDKUEm7DpXz-btkYhAiB4OwbwQZ0M0Z0/s1600/Sala6Tomb.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfhzck0pL6GnjAAOdBvMm7DOO1J8y4XHkWKhk1RBhBBi7-oGwc7z7XmTJfM2kmyVD6kSqOjpwDA_IbGi7F0p8Gkvzm__QE1l2tGznClxu1IwUzDKUEm7DpXz-btkYhAiB4OwbwQZ0M0Z0/s1600/Sala6Tomb.jpg" /></a></div>
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<b>CUIDADO: SPOILERS ADIANTE!! </b>
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<a name='more'></a><br />
A carranca, de aproximadamente 6 metros de altura e 6 largura, ardilosamente parece convidar a todos os infelizes que chegarem até ali a adentrarem sua bocarra arreganhada em forma de O, pois, sabendo o grupo em que lugar maligno estão (<i>Tomb of Horrors</i>), e estando ela posicionada justamente no final de um corredor com uma boca larga no formato de uma passagem (e de interior completamente negro), incidentalmente poderiam pensar os incautos que aquela nada mais é que um arco ou porta de gosto duvidoso para alguma outra área. Ledo engano.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhONRRoxYhzbM-QTpO09P0Hp0C6xIeLkdGuB1JsGXcYnXRSQhojg3ZJpEA7bXRvyBBaSl1Hivb5LgCd1fT_glWfMl8Ci2e-hdkzZRDMu9k-35lG-LScAtp-2akMB2itWKOFWPwqjVg_Mzc/s1600/bocatomb.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhONRRoxYhzbM-QTpO09P0Hp0C6xIeLkdGuB1JsGXcYnXRSQhojg3ZJpEA7bXRvyBBaSl1Hivb5LgCd1fT_glWfMl8Ci2e-hdkzZRDMu9k-35lG-LScAtp-2akMB2itWKOFWPwqjVg_Mzc/s1600/bocatomb.jpg" /></a></div>
Mesmo os precavidos que tenham lançado <i>Detectar Magia</i> ou <i>Detectar o Mal</i> (dã) poderão se deixar enganar com a disposição da caraça; mas não por falta de avisos, já que ambas as magias alertarão a radiação de aura mágica e maligna respectivamente. Qualquer forma de luz que tente iluminar o interior completamente escuro também não funciona, o que já deixaria prever o drama a ser enfrentado.<br />
<br />
Entretanto, se mesmo assim os jogadores ainda não estivessem satisfeitos e quisessem pagar para ver, a morte dos personagens seria o único fim, pois, dentro dessa bocarra reside uma <i>Esfera da Aniquilação</i>: nada mais nada menos que um buraco na continuidade do multiverso; um vácuo na realidade, espaço e tempo que suga imediatamente qualquer coisa que o toque sem direito a jogadas de proteção, fazendo-o simplesmente desaparecer (e ser destruído), não permitindo nem mesmo que a magia <i>Desejo</i> possa trazê-lo de volta.<br />
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O fim do corredor 3 foi o responsável por inúmeros TPK (Total Party Kill) e por incontáveis perdas de personagens, o que fez dele um dos lugares mais perigosos e memoráveis do RPG. (...) e esse é só um dos vários perigos oferecidos pela aventura considerada a mais difícil de todos os tempos: <b>Tomb of Horrors</b>, de <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Gary_Gygax">Gary Gygax</a>.<br />
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Gostou? Então você pode conferir o <b><a href="http://www.dndclassics.com/">DnD Classics</a></b>, site em que a Wizards of The Coast (WoTC), empresa detentora dos direitos sobre o <b>Dungeons & Dragons</b>, vende, de forma digital, os livros e as aventuras antigas do jogo. <strike>Mas até então a <i>Tomb</i> (com as regras do AD&D) ainda não foi posta à venda (provavelmente em breve)</strike>. (Leia nos comentários)<br />
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Mas se você não liga para essa <i>guerra de edições</i>, uma grande solução é baixá-la <b>completamente grátis</b> no próprio site da WoTC (porém revisada por <i>Bruce R. Cordell</i> e <i>Miranda Horner</i> para a edição 3.5 do D&D). Caso tenha se interessado, clique <a href="http://www.wizards.com/dnd/files/Tomb_of_Horrors.zip">nesse link</a> ou vá à seção de downloads do <i>Terras Baixa</i>s e se divirta.<br />
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Por fim, outra saída é adquirir <a href="http://redboxeditora.com.br/loja/shop/a-cripta-do-terror/"><b>A Cripta do Terror</b></a>, aventura brasileira escrita por <a href="http://modulosrpg.blogspot.com.br/">Rafael Beltrame</a> baseada na <i>Tomb of Horrors</i> original. A <i>Cripta</i> é um produto da editora <b>Redbox</b> e destinada ao sistema <b>Old Dragon</b>. Ainda não tive a felicidade de poder ter o material em mãos, mas soube que além de incrível e muito bem escrita (como é de praxe do Rafael), a <i>Cripta</i> conta com desenhos exuberantes de vários artistas que já trabalharam anteriormente com o sistema e conta também com desafios inimaginados, talvez mais mortais e desafiadores que os da própria <i>Tomb</i>. Acho que é uma aventura que vale a pena ter em mãos, independentemente do seu sistema favorito.<br />
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Até o próximo <b>Comentando</b>, aventureiros. CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-13699814838307268752013-02-10T15:50:00.000-02:002013-02-10T17:15:47.536-02:00Dave Arneson e a ImparcialidadeA <b>imparcialidade</b> do Mestre é um tema bastante controverso no RPG. Até mesmo para os defensores da causa <b>OSR</b> (já explicada aqui anteriormente) o tópico é pantanoso. Se por um lado temos jogadores que afirmam ter o mestre <b>obrigação</b> de lançar mão de qualquer meio para garantir a diversão do grupo (seja interferindo ou não nas ações deles), por outro, vemos que grande parte dos discípulos da velha-guarda afirmam categoricamente que deve haver equanimidade nas ações do mestre.<br />
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Dito isto, enquanto buscava materiais para me inspirar cada vez mais no <b>espírito</b> old school (fuçando entre mandamentos, manifestos etc.), acabei achando o excelente blog "<b><a href="http://beyondtheblackgate.blogspot.com.br/">Beyond The Black Gate</a></b>", onde o autor, <b>Al</b>, faz um relato incrível sobre <b>Dave Arneson</b> e sua forma de jogar RPG. Ao entrar em contato com Al, perguntando se poderia traduzir seu artigo e publicar aqui, obtive resposta positiva dele, que autorizou a conversão para nosso idioma. Sendo assim trago agora para vocês o texto do "<b>Beyond The Black Gate</b>" (<a href="http://beyondtheblackgate.blogspot.com.br/2011/07/dave-arneson-and-impartiality-in-temple.html">clique aqui para ler o original</a>). Espero que se sintam inspirados assim como eu me senti ao ler a transcrição abaixo (<b>traduzida e parafraseada de forma livre</b>):<br />
<a name='more'></a><br />
<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
POR AL - Não preciso olhar muito além das minhas experiências com Dave Arneson para apontar o que seria um modelo perfeito de <a href="http://beyondtheblackgate.blogspot.com.br/2011/07/ref-impartiality.html">juiz imparcial</a>. Mas, como muitos dos comentários do artigo acima mostraram, imparcialidade pode acabar sendo associada à mentalidade <i>mestre vs. jogador</i>. Eu provavelmente também já fiz esse tipo de associação no passado, mas jogar com Dave extinguiu qualquer resquício desse tipo de pensamento.<br />
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Estar pela primeira vez num jogo mestrado por Dave pode ser um pouco desorientador para qualquer um (como foi para mim). Quando os personagens interagem com o mundo, ele se mostra extremamente animado, aspergindo cada gota de sua personalidade para fazer o jogo se tornar orgânico, vivo; mas, fora disso, ele se mostra distante e até mesmo desligado. Explico: se você, em jogo, se interessou em conversar com um dos guardas élficos que vigiam a ponte para o <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Blackmoor">Castelo Blackmoor</a>, Dave entra completamente no personagem, a ponto de fazer você sentir o cheiro da maresia vinda da baía localizada atrás do castelo. Entretanto, se os jogadores estão discutindo entre si qual seria a melhor maneira de atravessar <i>Loch Gloomen</i>, Dave não demonstra absolutamente nenhuma reação, não importa o que esteja acontecendo. Ele fica sentado, com uma expressão petrificada, não reagindo a nada que estejam dizendo. E se alguém lhe pergunta algo se dirigindo a ele como Mestre e não como NPC, ele simplesmente dá de ombros, fitando o jogador com uma cara de quem diz “jogue”.<br />
<br />
Se você já teve a oportunidade de assistir a uma audiência (uma audiência de verdade, não aquelas dos seriados), você provavelmente já está familiarizado com esse mesmo tipo de comportamento – do juiz.<br />
<br />
Dizer que Dave “mestrava como um juiz (de Direito)” talvez descrevesse melhor a forma como ele conduzia seus jogos do que dizer que ele “mestrava como um árbitro”. É a real diferença entre (i) usar estritamente as regras e (ii) dar decisões a partir do uso do bom senso e da adjudicação (N.T.: a famosa “<i>rulings over rules</i>” ou “<i>rules vs. rulings</i>”) – e com certeza Dave estava na turma do bom senso e adjudicação. Se você tivesse a oportunidade de se sentar em uma das mesas dele em uma convenção de RPG assim como eu tive, o veria puxando para os jogadores uma pilha de personagens prontos – uma verdadeira confusão de fichas de versões e edições diferentes. Numa mesma sessão em que eu recebi um Clérigo 8º do D&D 3.0, um camarada ao meu lado recebeu o que eu tenho quase certeza absoluta de ter sido um Ranger do OD&D. E quando um jogador, confuso com tudo aquilo, perguntou a ele em qual edição nós jogaríamos, Dave sorriu, estendeu a mão para um aperto e disse “Olá, sou Dave Arneson.”<br />
<br />
Essa sessão aconteceu em 2002, alguns anos após o início da intensificação nas regras do D20. Foi interessante ver jogadores “advogados de regras”, ou muito preocupados com os atributos dos personagens, interagirem com um Mestre que literalmente cagava e andava para <i>testes opostos de agarrar</i> ou o que um monstro em particular supostamente poderia ou não fazer. Dave tinha exatamente duas formas de resolver dilemas ou desafios: 1) usar o bom senso para tomar uma decisão absolutamente imparcial; ou 2) rolar o dado caso isso não fosse possível.<br />
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Às vezes ele ia além disso. Uma vez, quando a canoa dos jogadores foi atacada por uma horda de <i>homens-lagartos</i>, ele resolveu nos contar quantos inimigos íamos enfrentar, quais eram suas classes de armaduras, quantos eram seus pontos de vida, qual número eles precisavam tirar para nos acertar e mais um monte de coisas. “Eles são estúpidos”, ele disse, “e por serem fanáticos, vão lutar até a morte”. Ou seja, ele tinha acabado de nos afirmar que estávamos numa enrascada do caramba, revelando informações que nenhum mestre ousaria revelar. E enquanto digeríamos isso, ele saiu para pegar um refrigerante, nos deixando todos desbundados. Alguns riram surpresos da audácia dele (incluindo eu), e outros procuraram ao redor por câmeras escondidas, esperando pelo momento em que ele diria que tudo não passava de uma brincadeira (o que não aconteceu).<br />
<br />
Mas dizer que, por ser completamente imparcial com relação ao jogo, Dave também era completamente imparcial no que dizia respeito aos jogadores não é verdade. Às vezes, isso até resultava em situações engraçadas. Para se ter uma idéia, uma vez enquanto o grupo era atacado por uma espécie de máquinas voadoras nos pântanos perto do Templo do Sapo (<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Temple_of_the_frog">Temple of the Frog</a>) um jogador não parava de reclamar dizendo que não tinha nada para fazer, que não era justo etc., tudo porque seu personagem estava paralisado enquanto que só os outros jogadores lutavam com os monstros. Dave então o olhou por alguns segundos e lhe deu um d6, dizendo “aqui, role isso a cada rodada”. O jogador não entendeu nada e perguntou o porquê. “Isso”, completou Dave, “é o quanto de dano você vai tomar a cada round. Provavelmente vai te deixar ocupado.” Foi inacreditável a forma como mais ninguém reclamou sobre nada até o final da sessão.<br />
<br />
Não demorava muito para os jogadores percebessem que nos jogos do Dave nós estávamos sempre sozinhos e por nossa própria conta; sempre. Não haviam dicas – sutis ou não –; não haviam pistas aparecendo repentinamente em nossos caminhos quando saíamos da trilha, nem piedade diante das adversidades. Não haviam venenos mais "fracos" ou "falsificados" quando falhávamos nas jogadas de proteção. Cabia a nós mesmos procurar, patrulhar, estudar, colher dados, preparar, planejar e reagir, tudo com competência. Caso contrário, personagens morriam ou nós éramos informados que simplesmente falhamos em nossa missão e, portanto, a sessão estava encerrada – mais sorte na próxima. Vencer ou perder era nossa responsabilidade, nunca uma esmola ou uma punição (respectivamente). Nunca se tratou de “<i>mestre vs. jogadores</i>”, nem mestre trabalhando <i>para</i> os jogadores. Dave estava lá para fazer um mundo vivo para nós o explorarmos, e também para se certificar de que estávamos engajados com o jogo, se estávamos nos divertindo e, o mais importante, se estávamos sendo realmente desafiados. E isso ele fazia de forma magnânima, de forma que, quando vencíamos, ficávamos orgulhosos de nós mesmos.<br />
<br />
Imparcialidade dessa magnitude foi algo que eu praticamente esqueci alguns anos depois. Por um lado porque eu me mudei do bairro onde Dave morava. E por outro porque eu acabei por me juntar a uma campanha bem longa de D&D 3x, de formq eu não me preocupei muito com os “métodos antigos” por um longo tempo. Mas recentemente tenho mestrado edições mais antigas, e também seus clones, de duas em duas semanas, de modo que tenho passado bastante tempo revirando minhas memórias, lembrando de como as coisas eram feitas por um dos criadores do jogo (Dave), para poder resgatar, assim, um pouco daquela magia de antigamente.</div>
</blockquote>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3xFLW-8tqyoO0nZfb2i6bjYciatgR_PxwuJm5YDRL7WYGTBQ-qsZCwNcnl5ou-Nb385MEHT47KMZpTV0z1vphdq__i8Mfiznv_gsWUVwlG3lQVlyEEUgMmic-r7Wt-eakan-kifcmjizn/s400/Dave1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3xFLW-8tqyoO0nZfb2i6bjYciatgR_PxwuJm5YDRL7WYGTBQ-qsZCwNcnl5ou-Nb385MEHT47KMZpTV0z1vphdq__i8Mfiznv_gsWUVwlG3lQVlyEEUgMmic-r7Wt-eakan-kifcmjizn/s200/Dave1.jpg" width="200" /></a></div>
CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-64048019286988835172013-02-09T18:01:00.001-02:002013-02-09T18:02:00.034-02:00"Malária", uma grande inspiração para Dust Devils!<b>Dust Devils</b> é um RPG indie escrito por <b>Matt Snyder</b> em que os jogadores encarnam os papéis de homens e mulheres do velho-oeste.<br />
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
<i>[No Dust Devils,] Os jogadores interpretam os ícones daquela época, figuras que todos conhecemos, amamos e, muitas vezes, odiamos — pistoleiros, cowboys, homens da cavalaria, fazendeiros, xerifes, foras da lei, comanches, sioux, garotas do saloon, garimpeiros, enfim, todos aqueles personagens vistos em filmes ou mesmo figuras históricas e lendárias do Velho Oeste.
</i><br />
<i>Em <b>Dust Devils</b>, os jogadores exploram esses
personagens do Oeste, reais e fictícios, vivendo em uma terra selvagem e
sem lei, lutando contra seus próprios Demônios, seus segredos obscuros,
passados problemáticos e os piores vícios que atormentam suas
existências. (<a href="http://redboxeditora.com.br/dustdevils/">Redbox Editora</a>)</i></blockquote>
</div>
Mas a postagem não é exatamente sobre o <i>Dust Devils</i>, e sim sobre <i><b>Malária</b></i>,<b> </b>o curta-metragem brasileiro desenvolvido por <b>Edson Oda</b> que tem ganhado destaque na internet nas últimas semanas. Edson, o criador do curta, ao contrário do que muitos do que viram o excelente vídeo poderiam achar, não tinha como objetivo participar de um festival (como <a href="http://www.animamundi.com.br/">Anima Mundi</a> ou outros), mas sim concorrer a uma viagem à <a href="http://www.comic-con.org/">Comic-Con</a> para conhecer nada mais, nada menos que <b>Quentin Tarantino</b> (Kill Bill, Pulp Fiction, Reservoir Dogs, Bastardos Inglórios etc.). O concurso consistia em o participante enviar um vídeo inspirado nas primeiras imagens do mais novo filme do tão consagrado diretor: <a href="http://www.imdb.com/title/tt1853728/">Django Unchained</a>, estrelado por Jamie Foxx. Contudo, infelizmente, Edson não teve tempo hábil de terminar as filmagens, perdendo o prazo para o envio. Mas como todo bom brasileiro, o rapaz não desistiu até que terminasse sua obra... que é a que vocês terão a oportunidade de conferir agora, como uma ótima inspiração para o RPG atualmente vendido pela <i>Redbox Editora</i>, <b>Dust Devils</b>.<br />
<br />
Ah, esqueci de avisar uma coisa: esqueça todos os seus pré-conceitos sobre o que virá. Acredite, você <b>vai</b> se surpreender. (Para ter uma experiência mais empolgante, <b>não leia</b> a descrição do vídeo no Youtube)<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/h1g7PIXrFKs?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-80992437276444444132013-02-09T15:54:00.001-02:002013-02-09T17:17:29.169-02:00História do NPC: Floresta das Sombras ProfundasDevo-lhes dizer que fiquei realmente impressionado quando ouvi essa história pela primeira vez, e dizer também que ainda fico arrepiado toda vez que a ouço novamente ou divago sobre o ocorrido. Talvez já tenham ouvido feitos mais grandiosos sobre heróis de além do norte destas montanhas que nos proporcionam sombra nesta tarde, ou até mesmo mentiras mais bem arquitetadas pelos larápios das cidades do sul, mas para um velho solitário como eu, que não escuta nada além de bobagens e lorotas dos pescadores ribeirinhos, essa história foi realmente bem impressionante.<br />
<br />
O motivo que levou esses tais três jovens a se aventurarem pela floresta das sombras profundas não me vem à memória nesse momento -- acho que corriam contra o tempo para levar a um nobre de suas terras os medicamentos holísticos preparados por um ancião ao qual chamavam de "druida" (se bem que posso estar confundindo as coisas). Mas, de qualquer forma, caso vocês ousassem perguntar a todos humanos e elfos destas paragens que tenham ouvido ao menos um terço do que eu ouvi sobre aquela maldita floresta em toda a minha vida, apostaria todas as minhas riquezas que todos, sem exceção, diriam em uníssono que os jovens eram loucos por terem feito tal idiotice de pisarem naquele lugar maldito! E mais idiotas ainda seriam se realmente tivessem evitado os caminhos e as trilhas feitas pelos nossos antepassados que comercializavam lã e mel com os povos do limiar oposto da floresta, pois algumas versões da mesma história afirmam que os garotos preferiram se embrenhar por entre as árvores no intuito de evitarem os demônios que espreitavam as margens das estradas, prontos para devorarem os incautos.<br />
<br />
Mas, de toda sorte, tendo ido pelas estradas ou não, problemas e percalços não faltaram para os três, indo desde a morte de seus animais, que, cansados pela extenuante viagem por entre as árvores (e vocês devem saber que cavalos e mulas não foram feitos para zigue-zaguearem por entre tenebrosos troncos de sequoias e eucaliptos), sucumbiram às picadas dos gigantescos insetos que lá se abrigam, até doenças misteriosas causadas pelos sucos das frutas estranhas geradas pelas árvores mais baixas. A fome e a sede também eram inimigas poderosas. E mesmo assim os espíritos guerreiros dos três ousavam persistir às adversidades daquele pedaço do inferno na Terra.<br />
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Mas o que quero lhes contar não é sobre fome e sede, nem sobre a aranha gigante que tiveram que queimar com óleos e tochas, muito menos sobre o enorme arco de pedra que acharam incrustado numa das faces de uma das colinas mais afastadas e perdidas da floresta (cuja história e finalidade nem os elfos conhecem). Sei que renderiam ótimas histórias, mas o que realmente sinto-me no dever de lhes alertar é na verdade sobre a hedionda silhueta enegrecida que cismava em observar os três por entre os troncos das árvores durante as noites, nos períodos de descanso e revezamento de turnos; sobre a sombra que carregava consigo um pujante odor repulsivo de morte tão forte que era capaz de, até mesmo, matar insetos e pequenos animais.<br />
<br />
O quê? Não me diga que terá de ir alimentar seu cavalo justo agora. Se não julgasse que és um homem forte e corajoso (afinal, não estaria carregando uma espada e uma cota de anéis se não o fosse), poderia jurar que começou a ficar com medo. Está bem, vá cuidar de seu animal enquanto eu preparo o chá para seus amigos, mas lembre-se de retornar à cabana, pois o que eu tenho a dizer será de suma importância para vocês, outros loucos que decidiram percorrer aquele antro de insanidade.CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-1456998573314140442013-02-08T20:49:00.003-02:002013-02-08T22:57:59.552-02:00Quando a Sabedoria influencia a lábiaQuando dizemos "homens sábios", geralmente imaginamos homens de grande reflexão, cultos, com grande gosto para as coisas boas da vida e para as outras coisas também. Entretanto, no RPG, temos a seguinte definição para o atributo Sabedoria, que nos mostra que ela pode compor os aspectos tanto de um homem sábio quanto de um malandro experiente (definição retirada do AD&D 1ª edição, em tradução livre):<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>Sabedoria é um termo usado para determinar um conjunto formado pelo esclarecimento, julgamento, astúcia, força de vontade e (até certo ponto) intuição do personagem. </i></blockquote>
Esclarecimento, julgamento, força de vontade, entre outros, são adjetivos que, em princípio, nos remetem naturalmente à nobreza de espírito e de caráter. Contudo, com um pouco de força também podemos supor que estas características facilmente poderiam compor o arsenal de um falsário.<br />
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O tolo mente; mas o esperto mente melhor ainda. Entre os homens comuns, é mais fácil e cômodo dizer a verdade do que arquitetar uma mentira, já que a verdade, bem, <i>é verdade</i>, e a mentira necessita de invenção; criatividade; esclarecimento sobre os fatos e circunstâncias; força de vontade para despejá-la e mantê-la; instinto por parte do mentiroso para saber a melhor hora de aplicá-la entre outras coisas dificultosas para a mente.<br />
<br />
O tolo, ao mentir, não percebe o lodaçal em que se afunda, pois, como penduricalhos daquela mentira inicial, dez outras mentiras terão que se seguir para apoiar a frágeis e curtas pernas da primeira. Já o esperto, o falsário, tem sabedoria o suficiente para entender por quais regiões pantanosas há de andar por conta daquela ilusão que espalhou com a palavra; e se não houve outra alternativa a não ser mentir, então faz ele de tudo para que não seja pego pelas areias movediças que ele mesmo se enfiou.<br />
<br />
Talvez sejam razões o suficiente para os jogadores aplicarem mais pontos neste atributo tão ignorado por não-Clérigos, e razões o suficiente para os mestres concederem aos jogadores bônus na hora em que seus personagens sábios tentam ludibriar ou engambelar alguém.<br />
<br />CRhttp://www.blogger.com/profile/13587233838857609927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3356132294355071935.post-57360711916487718822013-02-08T17:04:00.003-02:002013-02-08T17:08:30.127-02:00Introdução<div style="text-align: justify;">
Saudações,</div>
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<br /></div>
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Esse que você acaba de visitar é o <i>Terras Baixas</i>, blog dedicado ao hobby conhecido como <a href="http://terras-baixas.blogspot.com.br/p/o-que-e-rpg.html">RPG</a>. O <i>Terras Baixas</i>, como você verá, tem o intuito de comentar aspectos diversos desse hobby que encantou e ainda encanta milhões de pessoas pelo mundo, não importando raça, idade, credo, sexo ou cor, estimulando a inteligência, o trabalho em equipe e, principalmente, a criatividade daqueles que são espertos os suficiente para perceber as qualidades deste passa-tempo incrível. </div>
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Caso seja um leitor astuto ou já conhecedor do tema, perceberá também que a finalidade do <i>Terras Baixas</i> é se focar principalmente no que concerne à Old School Reinaissance, movimento que tem como meta continuar a desenvolver certos elementos, certos princípios fundamentais ínsitos nos RPGs mais antigos (1970-1990), como o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dungeons_%26_Dragons">Dungeons & Dragons</a> original, o <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Advanced_Dungeons_%26_Dragons">Advanced Dungeons & Dragons</a>, <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Tunnels_%26_Trolls">Tunnels & Trolls</a> e assim por diante. Sem esquecer, é claro, dos diversos retro-clones e simulacrums que surgiram nos últimos anos.</div>
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Fora isso, o blog não se restringirá somente às discussões de RPG, mas também buscará ampliar seu conteúdo através de postagens e artigos sobre literatura, filmes, web, histórias em quadrinhos e outros hobbies interessantes.</div>
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Dito isto, espero que se divirta bastante enquanto sua estadia durar por estas... <i>Terras Baixas</i>.</div>
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