Orcrist é uma das três espadas mágicas que são resgatadas por Gandalf, Bilbo e os anões das mãos dos Trolls em O Hobbit.
Forjada pelos Altos Elfos do Oeste, Orcrist, cuja tradução significa Fende-Orc ("Orc", do Sindarin "Orch", e "rist", do verbo em Sindarin "rista-", que significa "fender"), era mais conhecida como a companheira de Glamdring, espada pessoal do rei de Gondolin, Turgon. Ficou famosa na luta contra os orcs que tentavam destruir a cidade do Rei Turgon, tendo, nessa época, recebido a alcunha de "Mordedora".
Turgon provavelmente não usava ambas as armas, Glamdring e Orcrist, de modo que esta deve ter pertencido a alguém de grande confiança do rei. Estudiosos da obra de Tolkien dão à Ecthelion a autoria da posse de Orcrist, apesar de isso nunca ter sido confirmado.
Durante a saga de O Hobbit, após Gandalf enganar os trolls Tom, Bert e William, Thorin Escudo de Carvalho, chefe da expedição que marchava em direção à Erebor, ficou com Orcrist para si, a usando pouco até perdê-la para o rei élfico Thranduil. Em seu leito de morte, Thorin teve a espada devolvida e colocada sobre a efígie de sua sepultura, de modo que A Montanha Solitária sempre previa ataques de inimigos orcs por conta da arma, pois, assim como Glamdring e Ferroada, Orcrist também emitia uma luminescência quando na presença da odiosa raça de Azog.
Orcrist e suas companheiras deixaram um grande legado nos RPGs. Além de obviamente concederem, sistematicamente falando, bônus aos seus portadores ao enfrentarem membros das raças ao qual foram designadas a lutarem contra (orcs), também emitiam essas três espadas lendárias um brilho azulado na presença destas criaturas. No AD&D, esse brilho originado das espadas e adagas mágicas era sempre presente, e até poderia ser fonte de problemas para determinados personagens, como os ladinos, que necessitavam se esconder nas sombras para ganharem vantagem em combate. Entretanto, como os próprios Bilbo, Gandalf e Thorin, respectivos portadores de Ferroada, Glamdring e Orcrist, demonstraram em sua viagem pelas Montanhas Sombrias, o brilho das armas mágicas também serviam como um ótimo substituto às tochas, a despeito de não conseguirem iluminar tão bem quanto estas.
Abaixo, transcrição do brilho das armas no Player's Handbook (1st edition) do AD&D de Gary Gygax:
Most swords (and all daggers) of magical nature shed light when drawn from their scabbard. The sale exceptions are the Flame Tongue, Frost Brand, Holy Avenger, Life Steoling, and Sharpness swords,and these will be dealt with individually.
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