Quando um automóvel apresenta um defeito, é de vital importância procurarmos um
bom profissional a fim de solucionar os problemas. Contudo, não são raras as vezes que acabamos deixando de procurar a orientação e o trabalho de um especialista para dar lugar aos serviços de um "profissional"
menos gabaritado. Os motivos que nos levam a fazer isso podem ser diversos, mas comumente essa busca menos especializada ocorre quando nos falta dinheiro ou quando queremos
economizá-lo. O resultado disso é um serviço que, digamos, "dá pro gasto", e o problema de o serviço dar apenas "para o gasto" é que, no futuro, essa solução menos criteriosa pode se tornar uma dor de cabeça num pulo.
O mesmo também pode vir a ocorrer nos jogos de RPGs, quando falamos de contratados e subordinados (os famosos
hirelings). Normalmente mais usados em jogos solos ou com poucos PJs, os hirelings são procurados para satisfazer a
falta de mão-de-obra no grupo. Suas funções são mínimas e de baixa complexidade, girando frequentemente em torno de objetivos como "atacar", "defender" e auxiliar o grupo de forma geral. Levando-se em conta que não são heróis nem aventureiros,
não é de se esperar que pratiquem atos de heroísmo, a despeito de uma boa promessa de recompensa poder os induzir a atuar de forma suicida. Os arquétipos são de beberrões, brigões e valentões; soldados proscritos, bandidos e até mesmo expatriados sem caráter com nenhuma forma de subsistência garantida. Para alguns deles, seguir heróis em atividades insalubres
parece ser bem mais prazeroso do que verdadeiramente é ("uma fonte de lucro fácil").
Mas até onde vai a utilidade destes subordinados?